sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Uma leve culpa

Leopoldo, um cara comum, acabou de tirar carteira, ganhou um carro do pai, assim ganhou também um namorada, é bem de vida, não está nem aí para os estudos.
Bem, Leo era o cara que ficava com todas mas com Lílian era diferente. Os dois se apaixonaram tão perdidamente que se esqueceram de viver. Eles eram como Romeu e Julieta, queijo e goiabada, combinações que nunca vão se separar.
Em um verão, decidiram que iriam à praia. Estavam super animados pois a semana inteira ouviram que o tempo ficaria ótimo e conseguiriam aproveitar. Combinaram isso semanas à espera do feriado.
Chegou o dia. Melhor dizendo a noite. Decidiram viajar depois que anoitecer porque pegaria menos trânsito. Dito e feito. A estrada estava tranquila.
Com aquele rock alto, cantando tudo errado a letra, felizes. Leo avista um carro no meio da caminho, o motor desligado, estava muito perto. Dia passado havia chovido, pista molhada. O carro derrapou e aconteceu. Os únicos sons foram do cantar dos pneus, do quebrar de vidros e de um grito de dor.
O garoto acorda no dia seguinte, várias pessoas ao seu redor e o leve cair de uma garoa, olha para o lado e encontra Lily. Ele desesperado a acorda, assim, ela diz : "Amor, me abrace um pouquinho mais." Ele não sentia mais sua respiração. Ele a beijou, e esse foi o último.
Leopoldo conhecia bem Lilian, tinha certeza que ela iria ao paraíso. Por isso dali em diante, decidiu ser a melhor pessoa possível para que quando chegasse a sua hora, encontrasse a sua amada.









Esse conto foi totalmente inspirado na música de Pearl Jam - Last Kiss, a ouvi a pouco tempo e isso me inspirou.

domingo, 5 de setembro de 2010


Meu mundo desabou

Você me falou e me petrificou

Fiquei pensando naquilo

como se fosse entender

Passou dias

e nada de eu esquecer

Foi minha culpa, eu sei

perdi

Foi bem aí que senti falta

desculpa

mas agora não tem volta.

Beatriz Baptista

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Deixei você ir


Renata acabava de mudar de casa. Cidade nova. Casa nova. Escola nova. E se Deus quiser, amor novo. A garota estava presa em uma paixão pelo mesmo menino a alguns anos. Ao chegar em seu 1º dia de aula decidiu ser uma pessoa diferente do que era. Como era somente a volta das férias de julho ela chamou um pouco de atenção por ser a única aluna nova no colégio. Renata era uma menina bonita além de não demonstrar isso. Ninguém a chamou atenção, continuava pensando em Joaquim. Voltando para casa viu um garoto saindo de uma casa e indo andar de skate. Esse sim, a chamou atenção. Contudo não era um menino tão bonito. Ela só reparou em seu sorriso hipnotizador. No fim de semana ela foi até uma praça que havia perto de sua casa, só para observar as pessoas. Enquanto ela estava olhando para uma criança que acabara de cair alguém sentou ao seu lado. Quando se virou percebeu que era o tal menino. Antes de mencionar qualquer palavra ela corou sua pele cor de neve. " Olá, meu nome é Leopoldo, mas pode me chamar de Leo." Ela estendeu a mão mas não conseguiu produzir nenhum movimento, não controlava meus braços. Só deu um sorrisinho e conseguiu finalmente falar " Prazer, meu nome é Renata." Ele começou a falar que reparou que ela era nova no bairro e que a casa que acabava de se mudar estava a venda a muito tempo. Estava ficando tarde e foi para casa toda radiante, sua até me perguntou mas passou direto e foi para o seu quarto. Dia seguinte, ele foi a chamar em casa, foi dar um passeio com ele. Pararam para tomar um sorvete. Ao sentar no banco da praça, depois de terminarem o sorvete ficaram sem assunto. Leo disse : " Você tem um cabelo bonito " Renata cora novamente, se lembrou de filmes e disse : " Seu sorriso também " Ele viraram um para o outro e se beijaram, quando seus lábios se encontraram Renata via estrelas e percebia que esse era O cara. Depois de 1 mês ela não queria vê-lo todos os dias, assim foram se afastando até não se falarem mais. Hoje, Renata sente MUITA falta dele. Ela o deixou ir. Como se deixasse que seu balão voasse com o vento.

domingo, 1 de agosto de 2010

Joanne Kathleen Rowling


A famosa J.K. Rowling, é a escritora da saga Harry Potter. Ontem (31) ela completou 45 anos. E no twitter, pelo menos aqui no Brasil, todos os fãs da saga se reuniram para fazer uma homenagem a ela, escrevendo porque a amam.
J.K. é uma inglesa que conseguiu só com uma saga de livros milhões, pois foi um sucesso com todas as idades e de ambos os sexos. Ela criou um mundo novo, onde havia de bruxos a gigantes. Criou uma cerveja onde crianças também podiam beber. Criou uma escola onde todos os leitores sonham em estudar. Para mim, ela é um gênio. Ela conseguiu criar um lugar onde todos sonhavam em viver. O modo em como ela escreve também cativou a muitos. A leitura nos prendia do começo ao fim. Bom, sou suspeita a dizer, porém, mesmo não a conhecendo tenho que agradece-la por essa saga, que me trouxe sonhos, amigos e o gosto ainda maior de ler.

Obrigada :D

sábado, 24 de julho de 2010

Joaninha


Esta noite eu sonhei. Só que nesse sonho eu não era a Bia. Eu era uma joaninha. Sim, estranho. Mas como não consegui acordar segui em frente. Eu era linda, vermelha com pintinhas pretas. Porém, infelizmente, eu era pequena demais para a imensidão desse mundo. No começo estava em uma floresta, calma, onde você ouvia o som de todos os animais e do vento batendo nas árvores. Andava sem rumo. Em direção ao horizonte. Até que me deparei com um pé. Alguém quase pisara em mim. Fiquei ofegante mas continuei. Haviam vários e vários pés. Assustada, me encostei uma algo e subi. Caí, parecia um buraco. Era escuro mas se movimentava. Eu ía de um lado para outro desse buraco. Até que tudo ficou imóvel. Subi até o topo. Parecia que estava em uma montanha. Só se ouvia crianças brincando ao longe. Uma menina, loira , com a pele branquinha como a neve. Ela me viu e foi se aproximando com o dedo. Eu me senti tão acolhida por ela que não tive medo. Fui. Ela me colocou na grama e disse:
-Pode ir agora, Joaninha. Vôe pra perto da sua família. Eu sei que eles estão com saudades.
Uma lágrima caiu de meus olhos. Acordei em minha cama. Percebi que estava deixando muita coisa para trás. Perdendo os melhores momentos junto com minha família. O pequeno inseto mostrou que é muito difícil seguir uma vida sozinho. É preciso de sua base, de sua família.

Por Beatriz S. Baptista

ps:esse texto foi reproduzido através de minha imaginação, não tive nenhum sonho desse :D

domingo, 18 de julho de 2010

Ao som dos pássaros


Decidi tirar um tempo sozinha. Sair de casa. Pegar minha bicicleta. Colocar meu iPod no ouvido e ouvir todas as músicas que me lembram você. Chego ao topo de uma montanha. Vejo alguns pássaros pretos voando no horizonte. Tiro o fone, pois decido que quero ouvir o cantar dos pássaros. Mas não ouvia nada. Tudo no completo silêncio. O vento batendo de leve em meu rosto me fez sentir acolhida pelo mundo. Deito. Fecho os olhos e escuto assovios de passarinhos. Aquele som estava tão agradável que continuei com os olhos fechados. Minha imaginação fluiu. Comecei a pensar em como seria voar. Aquela sensação de liberdade. Me imaginei um pássaro. Aquele pequeno, frágil e presa fácil. Por que minha mente me colocou no lugar desse sensível pássaro ? Lembrei de todos os elogios que você me concebia. Pequena e acolhedora, porém decidida, sabe o quer e vai se esforçar para ser a melhor no que te é imposto. Essa pequena ave estava a procura de alimento. Ela voava não delicadamente que parecia ter o poder de controlar o ar. Abri os olhos no susto. Minha conciência me fez voltar a realidade e voltar ser quem eu realmente sou.


Por Beatriz S. Baptista

sábado, 10 de julho de 2010

O que vai acontecer depois ?


Fiquei pensando esses dias em como ficará minha vida após a formatura do 3º colegial. Será que eu manterei todas as minhas amizades ? Acho meio difícil, mas provável. É triste quando pensamos em uma turma tão unida em um dia e depois com a correria de trabalho e faculdade não termos MUITO tempo, quanto tínhamos, para os amigos. Eu já percebi como isso vai acontecer porque passei +- por isso esse último ano. Muitos dos meus amigos passaram em escolas técnicas, federais e tal. E vejo como cada um já escolheu seu caminho a seguir, desde agora. Espero que todos meus amigos fiquem ao meu lado o maior tempo possível. São uma das melhores coisas que Deus me concedeu. Não importa de onde eles são. Se eles são de outras cidades, de outros estados, de outros países, de outras escolas. Não importa. Eu vou estar ao lado deles o tempo todo. Manterei contato o quanto for possível. Marcarei encontros. Farei o melhor de mim para não perder meus amigos.

Contem sempre comigo, amigos (: